
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O pronome pessoal ele negou ontem os rumores de ter sido visto em um caso oblíquo com ela. A acusação do suposto caso foi feita por diversos gramáticos segundo os quais ele e ela assumem um caso oblíquo quando se comportam como objeto direto ou indireto em orações. Após o estouro do escândalo, o pronome, terceira pessoa do masculino singular, nascido em Portugal no século XIII, usou as redes sociais para negar as classificações que ele e ela vêm recebendo dos gramáticos: “Jamais a trataria como objeto”, afirmou. “Sempre estivemos em um caso reto”. As acusações, publicadas por Evanildo Bechara em sua Moderna Gramática Portuguesa (p. 197) e por Celso Cunha em sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (p. 277, 288-289), foram apresentadas esta semana na Academia Brasileira de Letras, que as julgará e decidirá pela retidão ou obliquidade do caso em data a ser anunciada. (reportagem de Pasquale Cipro Neto)

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